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J. bras. psiquiatr ; 70(1): 21-29, Jan.-Mar. 2021. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1180813

RESUMO

RESUMO Objetivo: O objetivo desta pesquisa é verificar a prevalência de sintomas de sofrimento psíquico em estudantes do curso de Medicina durante a pandemia da COVID-19. Métodos: Trata-se de um estudo transversal e exploratório que avaliou 656 estudantes do curso de Medicina do Brasil. Os dados foram coletados, em maio e junho de 2020, por meio de dois instrumentos autoaplicáveis. O primeiro foi um questionário elaborado pelos próprios autores para avaliar o perfil social, demográfico e cultural da população. Para o rastreamento de indícios de sofrimento psíquico, utilizou-se o Self-Report Questionnaire, um questionário com 20 itens divididos em quatro domínios. Durante a análise de dados, as associações entre variáveis categóricas foram testadas por meio do teste qui-quadrado de Pearson. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: A prevalência de indivíduos com indícios de sofrimento psíquico foi de 62,8%. São fatores de risco para o adoecimento mental durante a pandemia da COVID-19: ser do sexo feminino, estar nos dois primeiros anos do curso, relatar má adaptação ao ensino a distância, apresentar dificuldade de concentração, preocupar-se com o atraso da graduação, ter um diagnóstico prévio de transtorno mental, morar com alguém que precisa trabalhar fora de casa, ser incapaz de manter hábitos saudáveis e ter medo de ser infectado pelo vírus. Conclusão: Este estudo demonstrou que os indícios de sofrimento psíquico estão elevados entre estudantes de Medicina durante a pandemia da COVID-19. Além disso, também foi possível concluir que há fatores protetores para o adoecimento mental.


ABSTRACT Objective: The objective of the research is to verify the prevalence of psychological distress symptoms in medical students during the COVID-19 pandemic. Methods: This is a cross-sectional and exploratory study that evaluated 656 medical students in Brazil. Data were collected between May and June 2020, through two self-administered instruments. The first was a questionnaire prepared by the authors themselves to assess the social, demographic and cultural profile of the population. For the screening of signs of psychological distress, the Self-Report Questionnaire was used, a questionnaire with 20 items divided into four domains. During data analysis, associations between categorical variables were tested using Pearson's chi-square test. The significance level adopted was 5%. Results: The results show that the prevalence of individuals with signs of psychological distress was 62.8%. Risk factors for mental illness during the COVID-19 pandemic are being female, being in the first two years of the course, reporting poor adaptation to Distance Learning, having difficulty concentrating, worrying about the delay of graduation, have a previous diagnosis of mental disorder, live with someone who needs to work outside the home, inability to maintain healthy habits and fear being infected by the virus. Conclusion: We conclude that the signs of psychological distress are high among medical students during the COVID-19 pandemic. In addition, it was also possible to conclude that there are protective factors for mental illness.

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